NATUREZA EM BELÉM DO PARÁ

Este vídeo foi produzido pelo grupo "Ambientalistas Amazônicos" composto de alunos e professores da Escola Augusto Montenegro. O mesmo foi filmado na Rodovia Augusto Montenegro esquina com a rua das Marinhas.

Doce casa

Doce casa
Moro num planeta amor
Cheio de plumagens!
Que baila no salão do universo.
Leve como uma penugem de pássaro.
Incansável dançador de cirandas.
Por vezes perde o fôlego e se afoga.
Ora brilha tanto que ofusca
Outras vezes escurece e vira mansidão
Tem a cor dos olhos de quem o olha
E o sabor doce do mistério e do encanto
Meu planeta é feminino
É Terra, de ternura
É Gaia, onde tudo respira e recria-se
É Pachamama, mãe de todas as divindades
Caminhos que levam aos pés de uma lua bonita
Mar de vendavais cantado pelo poeta,
entre velas, jangadas e melodias.
Navegado e navegante, temido e amado
Meu planeta é como um verso sussurrado
que sai do peito
de quem canta a vida
em gotas de paixão e saudade.
Meu planeta é como o meu primeiro amor.

(Deusa)

Certeza

De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...

(Fernando Sabino)

VILA DA BARCA: JUSTIÇA E INJUSTIÇA

A vila da barca está situada as margens da Baia do Guajará, no bairro do telégrafo. Seus primeiros moradores vieram de varias cidades ribeirinhas como Abaetetuba, Cametá e muitas outras, com a finalidade de comercializar açaí, pescados e outros produtos de sua região.
Segundo antigos moradores o nome “Vila da Barca” surgiu devido uma embarcação apreendida pelas autoridades municipais e abandonada posteriormente as margens do rio. No decorrer do tempo a embarcação foi sumindo e no seu local cresceu uma das maiores áreas de palafitas de Belém e, junto com esse crescimento, apareceram vários problemas que até hoje causam muitos transtornos a comunidade. Entre todos esses problemas o que mais incomoda os moradores é o fato da vila ter sido estigmatizada como uma área violenta, ocupada na sua totalidade por bandidos. É verdade que os casos de violência que estão acontecendo em todos os bairros de Belém tem assustado os moradores, entretanto, generalizar e responsabilizar toda uma comunidade por atos cometidos por uma pequena minoria é uma injustiça muito grande. Dentro dessa comunidade existem milhares de pessoas de boa conduta que também sofrem com esses fatos e não podem pagar por esse pequeno grupo de mal feitores.
Dentro da vila existe a Associação de Moradores da Vila da Barca (AMVB) cujo presidente é o Sr. Edson Almeida que atualmente está desenvolvendo várias atividades esportivas para a comunidade, alem disso, existem vários grupos que trabalham para a comunidade:
· Grupo da 3ª idade – desenvolve atividades culturais, esportivas, cuidados da saúde.
· Grupo de jovens – desenvolve várias atividades com os jovens
· Grupo de homossexuais (Arco-Íris) – trabalha em busca da dignidade e respeito para os homossexuais da vila, assim como, promove palestras sobre DST e sexualidade.
· Grupo da Igreja Universal que promove campanha de prevenção da dengue.
· Escola de Informática – promove a inclusão digital
A comunidade possui varias igrejas (Assembléia de Deus, Quadrangular, Luterana, Capela de Nossa Senhora dos Navegantes e outras) que promovem várias atividades. Dentro dessas atividades religiosas existe ainda uma celebração que acontece todo segundo sábado do mês que é promovido pelos proprietários do Solamar.
Todos esses fatos evidenciam que na Vila da barca existe uma comunidade que procura viver com dignidade, paz , amor e felicidade. Caso queiram comprovar é só visitar a praça da vila no final da tarde e observar a alegria das crianças brincando ou no final de semana nas atividades esportivas ou recreativas que acontecem.

SAUDOSA PRAÇA BRASIL

Caminhar na Praça Brasil é extremamente prazeroso.Infinmitas Lembranças da minha infância e da minha vida estão intimamente ligadas a esta bela praça. Brincadeiras de criança, escalada ao monumento central para abraçar o índio e namoros na adolescência são fatos que fazem desse espaço um grande marco na minha trajetoria pela terra.

O Pau-brasil teve uma importante participação política e econômica na história do país. Nosso passado está intimamente ligado a produção desse vegetal na Ilha de Vera Cruz que ficou conhecida como Costa do Pau-brasil e, posteriormente, Brasil. Hoje, dificilmente encontramos um exemplar dessa exuberante árvore.
Conhecendo o valor histórico e ambiental dessa árvore fica difícil de entender como é possível plantar esse Símbolo Nacional e depois abandona-lo até a morte. Este fato está acontecendo na Praça Brasil, várias árvores já morreram e outras estão ameaçadas. Alias, outros tipos de vegetais estão passando pela mesma situação.


Esse belo ambiente onde a população do entorno utiliza para fazer caminhada e como espaço de lazer está precisando de uma melhor atenção pela prefeitura e comunidade. O parquinho das crianças, as peças para exercício físico e alguns bancos estão totalmente destruídos.




VER-O-RIO, RUI BARATA E MEIO AMBIENTE


Ver-o-rio é um dos poucos espaços de acesso a Baía do Guajará, bastante freqüentado pelos moradores do bairro do Telegrafo e do Umarizal. A venda de comidas típicas e a beleza do local, contribui de forma significativa para a visita da comunidade ao complexo.
Contudo, estamos precisando que a prefeitura olhe com mais carinho para esse ambiente.Vamos comentar essa situação mostrando os locais que são pai d'égua e os que estão precisando melhorar. Gostariamos de ressaltar que nosso objetivo é cuidar do meio ambiente, procurando de forma amigável resolver os problemas do espaço sem ter que culpar A, B ou C. Precisamos da união de todos...

Espaços Pai d'égua

Fui tomado por sentimentos de saudade, prazer e de paixão logo na entrada do Ver-o-rio ao contemplar este belo prédio do amor.
Certamente, amores escondidos, paixões avassaladoras e desilusões amorosas ja aconteceram neste lindo paraíso.

Continuando minha caminhada me deparei com o rio e o busto do Rui Paranatinga Barata, grande expressão da música popular paraense. Lembrei-me imediatamente da musica "Este Rio é Minha Rua".




ESSE RIO É MINHA RUA( Paulo André e Ruy Barata )

Esse rio é minha rua,

minha e tua mururé,

piso no peito da lua,

deito no chão da maré.
Pois é,

pois é,

eu não sou de igarapé,

quem montou na cobra grande,

não se escancha em puraquê.


Rio abaixo, rio acima,

minha sina cana é,

só em falá da mardita

me alembri de Abaeté.

Me arresponde bôto preto

que te deu esse pixé

foi limo de maresia

ou inhaca de mulhé.

O colorido das plantas e o laguinho fazem a diferença na área.







Espaços da Bronca

Infelizmente, existem alguns problemas que são determinantes para influenciar na beleza do local. Logo na entrada existe um lixão e mais a frente outro. È difícil de entender como isto pode acontecer em um espaço que pode fomentar o turismo na cidade. Ssabemos que um dos fatores que influencia na escolha do turista é a limpeza da c idade.





Alem disso, existe uma obra que ha muito tempo vive abandonada e o pequeno parque das crianças está totalmente destruído. A unica obra que existe é particular.







Espero que esse relato sensibilize nossas autoridades e a comunidade em geral para a importância de encontrarmos soluções para reoganizarmos esse belo espaço de lazer e cultura. Entretanto, só conseguiremos melhorar a cara do Ver-o-rio através do esforço de cada um em procurar coservar e cuidar desta riqueza.

LEMBRANDO CACHOEIRA DO ARARI E GIOVANI GALO

Cachoeira do Arari foi fundada em 1747, na margem do rio Arari, pelo Capitão André Gavinho. Essa cidade é marcada por grandes campos e fazendas de criação de gados e búfalos. Seu acesso torna-se bastante difícil no inverno pelo fato dos campos ficarem cheios.

Cachoeira ficou conhecida através do Museu Interativo do Marajó, inaugurado pelo padre Giovani Galo, um grande italiano de Turim que ficou apaixonado pela ilha.

Uma das grandes obras de Giovani foi o livro "Marajó, a Ditadura das Águas", onde ele comenta que os marajoaras são condicionados ao tempo das Águas. Pescadores, Comandantes de barcos, passageiros e a população de Ararí estão condicionados ao tempo das Águas. A morte, a vida dependiam do tempo da maré.