SAUDOSA PRAÇA BRASIL

Caminhar na Praça Brasil é extremamente prazeroso.Infinmitas Lembranças da minha infância e da minha vida estão intimamente ligadas a esta bela praça. Brincadeiras de criança, escalada ao monumento central para abraçar o índio e namoros na adolescência são fatos que fazem desse espaço um grande marco na minha trajetoria pela terra.

O Pau-brasil teve uma importante participação política e econômica na história do país. Nosso passado está intimamente ligado a produção desse vegetal na Ilha de Vera Cruz que ficou conhecida como Costa do Pau-brasil e, posteriormente, Brasil. Hoje, dificilmente encontramos um exemplar dessa exuberante árvore.
Conhecendo o valor histórico e ambiental dessa árvore fica difícil de entender como é possível plantar esse Símbolo Nacional e depois abandona-lo até a morte. Este fato está acontecendo na Praça Brasil, várias árvores já morreram e outras estão ameaçadas. Alias, outros tipos de vegetais estão passando pela mesma situação.


Esse belo ambiente onde a população do entorno utiliza para fazer caminhada e como espaço de lazer está precisando de uma melhor atenção pela prefeitura e comunidade. O parquinho das crianças, as peças para exercício físico e alguns bancos estão totalmente destruídos.




VER-O-RIO, RUI BARATA E MEIO AMBIENTE


Ver-o-rio é um dos poucos espaços de acesso a Baía do Guajará, bastante freqüentado pelos moradores do bairro do Telegrafo e do Umarizal. A venda de comidas típicas e a beleza do local, contribui de forma significativa para a visita da comunidade ao complexo.
Contudo, estamos precisando que a prefeitura olhe com mais carinho para esse ambiente.Vamos comentar essa situação mostrando os locais que são pai d'égua e os que estão precisando melhorar. Gostariamos de ressaltar que nosso objetivo é cuidar do meio ambiente, procurando de forma amigável resolver os problemas do espaço sem ter que culpar A, B ou C. Precisamos da união de todos...

Espaços Pai d'égua

Fui tomado por sentimentos de saudade, prazer e de paixão logo na entrada do Ver-o-rio ao contemplar este belo prédio do amor.
Certamente, amores escondidos, paixões avassaladoras e desilusões amorosas ja aconteceram neste lindo paraíso.

Continuando minha caminhada me deparei com o rio e o busto do Rui Paranatinga Barata, grande expressão da música popular paraense. Lembrei-me imediatamente da musica "Este Rio é Minha Rua".




ESSE RIO É MINHA RUA( Paulo André e Ruy Barata )

Esse rio é minha rua,

minha e tua mururé,

piso no peito da lua,

deito no chão da maré.
Pois é,

pois é,

eu não sou de igarapé,

quem montou na cobra grande,

não se escancha em puraquê.


Rio abaixo, rio acima,

minha sina cana é,

só em falá da mardita

me alembri de Abaeté.

Me arresponde bôto preto

que te deu esse pixé

foi limo de maresia

ou inhaca de mulhé.

O colorido das plantas e o laguinho fazem a diferença na área.







Espaços da Bronca

Infelizmente, existem alguns problemas que são determinantes para influenciar na beleza do local. Logo na entrada existe um lixão e mais a frente outro. È difícil de entender como isto pode acontecer em um espaço que pode fomentar o turismo na cidade. Ssabemos que um dos fatores que influencia na escolha do turista é a limpeza da c idade.





Alem disso, existe uma obra que ha muito tempo vive abandonada e o pequeno parque das crianças está totalmente destruído. A unica obra que existe é particular.







Espero que esse relato sensibilize nossas autoridades e a comunidade em geral para a importância de encontrarmos soluções para reoganizarmos esse belo espaço de lazer e cultura. Entretanto, só conseguiremos melhorar a cara do Ver-o-rio através do esforço de cada um em procurar coservar e cuidar desta riqueza.

LEMBRANDO CACHOEIRA DO ARARI E GIOVANI GALO

Cachoeira do Arari foi fundada em 1747, na margem do rio Arari, pelo Capitão André Gavinho. Essa cidade é marcada por grandes campos e fazendas de criação de gados e búfalos. Seu acesso torna-se bastante difícil no inverno pelo fato dos campos ficarem cheios.

Cachoeira ficou conhecida através do Museu Interativo do Marajó, inaugurado pelo padre Giovani Galo, um grande italiano de Turim que ficou apaixonado pela ilha.

Uma das grandes obras de Giovani foi o livro "Marajó, a Ditadura das Águas", onde ele comenta que os marajoaras são condicionados ao tempo das Águas. Pescadores, Comandantes de barcos, passageiros e a população de Ararí estão condicionados ao tempo das Águas. A morte, a vida dependiam do tempo da maré.