Doce casa

Doce casa
Moro num planeta amor
Cheio de plumagens!
Que baila no salão do universo.
Leve como uma penugem de pássaro.
Incansável dançador de cirandas.
Por vezes perde o fôlego e se afoga.
Ora brilha tanto que ofusca
Outras vezes escurece e vira mansidão
Tem a cor dos olhos de quem o olha
E o sabor doce do mistério e do encanto
Meu planeta é feminino
É Terra, de ternura
É Gaia, onde tudo respira e recria-se
É Pachamama, mãe de todas as divindades
Caminhos que levam aos pés de uma lua bonita
Mar de vendavais cantado pelo poeta,
entre velas, jangadas e melodias.
Navegado e navegante, temido e amado
Meu planeta é como um verso sussurrado
que sai do peito
de quem canta a vida
em gotas de paixão e saudade.
Meu planeta é como o meu primeiro amor.

(Deusa)

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